sábado, 27 de setembro de 2008

Poesia I

Agora

Por Rodrigo Capella

Fúnebre momento hilário,
Percorre toques de olhar,
Calafrio, imensidão,
O contrário digo não.

Veias da imaginação,
Suar entre gestos,
Sublime a minha volta,
Corda, a toda hora.

Ventos que sopram calados,
Amaldiçoados,
coitados,
Tempo, vago atado,

Correr, sangue intenso.

Eu mesmo perdido,
Tardio é meu vão,
Coração triste e oco,
Nem pensar em perdão.

Caramba, senso não há,
Palavras perdidas,O que cita ação,
Intensa, revolta, agora.

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