Rodrigo Capella é escritor, palestrante, poeta e jornalista. Autor de vários livros, entre eles "Como mimar seu cão", "Enigmas e Passaportes", "Rir ou chorar", "Transroca, o navio proibido", que vai ser adaptado para o cinema pelo diretor gaúcho Ricardo Zimmer; e "Poesia não vende", que traz depoimentos de Ivan Lins, Barbara Paz, Carlos Reichenbach, Sérgio Ferro, Moacyr Scliar e de Frank Aguiar. Capella é também co-roteirista do curta-metragem "Primeira Vez", que venceu a Mostra Internacional de São Paulo 2006 na categoria voto popular; e ganhou uma menção honrosa no Festival de Gramado 2007. Clique aqui e leia o blog oficial de Rodrigo Capella
sábado, 27 de setembro de 2008
Poesia III
Chuva, Chuva, Fuja!
Por Rodrigo Capella
Raio de brilho omisso,
terra, de mim desgastada,
entre ofícios e ócios,
vida apagada.
Tempo de ternura e agonia,
vento com chuva carregada,prefiro momento
controlado,vida
, tempo confiscado.
Quadro sem luz,caminho
tortuoso de moral. Ternura, agonia, fuja,enquanto é carnaval.
Poesia II
Atitude
Por Rodrigo Capella
Rimar faz mal,
coitado do poeta,
que por qualquer razão,
quer ligar, rimar, juntar.
Prefiro versos soltos,
pequenos e grandes,
cheios de gentes,
cantantes, falantes, antes.
Porra! O que eu faço?
versos e rimas,narro fatos.
Reflito o momento,comento,
assuntos assim,não vejo essência,
em fazer versos pra mim.
Por Rodrigo Capella
Rimar faz mal,
coitado do poeta,
que por qualquer razão,
quer ligar, rimar, juntar.
Prefiro versos soltos,
pequenos e grandes,
cheios de gentes,
cantantes, falantes, antes.
Porra! O que eu faço?
versos e rimas,narro fatos.
Reflito o momento,comento,
assuntos assim,não vejo essência,
em fazer versos pra mim.
Poesia I
Agora
Por Rodrigo Capella
Fúnebre momento hilário,
Percorre toques de olhar,
Calafrio, imensidão,
O contrário digo não.
Veias da imaginação,
Suar entre gestos,
Sublime a minha volta,
Corda, a toda hora.
Ventos que sopram calados,
Amaldiçoados,
coitados,
Tempo, vago atado,
Correr, sangue intenso.
Eu mesmo perdido,
Tardio é meu vão,
Coração triste e oco,
Nem pensar em perdão.
Caramba, senso não há,
Palavras perdidas,O que cita ação,
Intensa, revolta, agora.
Por Rodrigo Capella
Fúnebre momento hilário,
Percorre toques de olhar,
Calafrio, imensidão,
O contrário digo não.
Veias da imaginação,
Suar entre gestos,
Sublime a minha volta,
Corda, a toda hora.
Ventos que sopram calados,
Amaldiçoados,
coitados,
Tempo, vago atado,
Correr, sangue intenso.
Eu mesmo perdido,
Tardio é meu vão,
Coração triste e oco,
Nem pensar em perdão.
Caramba, senso não há,
Palavras perdidas,O que cita ação,
Intensa, revolta, agora.
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